Estou pensando em não pensar.
Mas que diabo de pensamento é esse
Que anula o próprio propósito?
Filosofia demais, bah...
Quem quer saber?
Quem sabe um dia
Assim como este
Cinza, sem açúcar
A noite amanheça lúcida
E pare pra ver.
domingo, 29 de abril de 2012
Alforria de casa
O céu nasce nublado
Espalha-se em terra
Dobra-se ao tom
da inspiração;
Insano ou sono?
Ou tão, outono.
Devagar, vai levando
À melodia da canção
Novos ares de lá...
Mais um dia essa chuva
Despida de euforias
Perscrutando as plumas
De uma certa poesia
em construção.
Espalha-se em terra
Dobra-se ao tom
da inspiração;
Insano ou sono?
Ou tão, outono.
Devagar, vai levando
À melodia da canção
Novos ares de lá...
Mais um dia essa chuva
Despida de euforias
Perscrutando as plumas
De uma certa poesia
em construção.
Miniconto chinês
O ganso, fiel ao seu amor
Nada em direção
à outra margem do rio
Ignora os medos de outrora
e eis que chega à Primavera
outonando um semitom.
É bom, porque é certeza
de estar vivendo
algo que lhe faça crescer:
A paciência é um certo tipo
de confiança
ou crença.
Nada em direção
à outra margem do rio
Ignora os medos de outrora
e eis que chega à Primavera
outonando um semitom.
É bom, porque é certeza
de estar vivendo
algo que lhe faça crescer:
A paciência é um certo tipo
de confiança
ou crença.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Dois poemas
O que a vida tem de sonho
Tem de ensaio
pra um sorriso tão maior
Que não há de caber
na fotografia.
...
Eu lia as melodias
em teus lábios
E dizia: "a poesia
rima com você,
Não eu";
Você não dava ouvidos
E julgava que entendia
E era triste
Tanta solidão a dois.
Até que um dia
- quem diria -
O coração falou mais alto
E a ironia lhe acordou
Num sobressalto;
Tanto amor de fantasia,
Tanta flor nascendo fria
No jardim
De uma necrópole qualquer?!?
Não há mérito
- nem culpa,
No futuro do préterito
As quimeras,
Feito linhas paralelas
Ainda hão de se encontrar...
Tem de ensaio
pra um sorriso tão maior
Que não há de caber
na fotografia.
...
Eu lia as melodias
em teus lábios
E dizia: "a poesia
rima com você,
Não eu";
Você não dava ouvidos
E julgava que entendia
E era triste
Tanta solidão a dois.
Até que um dia
- quem diria -
O coração falou mais alto
E a ironia lhe acordou
Num sobressalto;
Tanto amor de fantasia,
Tanta flor nascendo fria
No jardim
De uma necrópole qualquer?!?
Não há mérito
- nem culpa,
No futuro do préterito
As quimeras,
Feito linhas paralelas
Ainda hão de se encontrar...
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Crestando no meio do caos
Não sei quem é você
Nem sei quem sou eu,
Mas sei muito bem
quem somos nós:
Vozes esquecidas
Nesse turbilhão de sóis
a sós.
Nem sei quem sou eu,
Mas sei muito bem
quem somos nós:
Vozes esquecidas
Nesse turbilhão de sóis
a sós.
domingo, 1 de abril de 2012
Aprendiz de primavera
Cavoucando a terra
Com a pa-
lavra paz
Enterrando a guerra
insana
Das minhas quimeras
abismais...
Semeando amor
pelas mãos de uma verdade
Arrancando as ervas
daninhas da vaidade
Plantando um sorriso
dentro do meu coração:
Pra ser mais preciso,
eu prefiro sim
Seguir essa viagem
com muita emoção!
Quero a luz
que me acorde maior;
Faço jus ao presente
de ser
Passageiro que veio
aprender
A crescer Primavera!
de outras esferas aqui
neste mesmo sonhar.
Com a pa-
lavra paz
Enterrando a guerra
insana
Das minhas quimeras
abismais...
Semeando amor
pelas mãos de uma verdade
Arrancando as ervas
daninhas da vaidade
Plantando um sorriso
dentro do meu coração:
Pra ser mais preciso,
eu prefiro sim
Seguir essa viagem
com muita emoção!
Quero a luz
que me acorde maior;
Faço jus ao presente
de ser
Passageiro que veio
aprender
A crescer Primavera!
de outras esferas aqui
neste mesmo sonhar.
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