Cabeça, pensa
que cabe mas
Não, não sabe
onde está.
Gira porque
também é mundo,
Muda mas não
fica muda porque
Desconhece
o silêncio que tem.
Tudo revira,
Volta e como
toda reviravolta
Faz de conta que
tanto faz mas,
No fundo
Só quer saber
onde a paz.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Humanifesto II
A única revolução realmente possível, para que haja resultados benéficos profundos e duradouros em nossa sociedade, necessariamente começa em casa. Antes de mais nada, o corpo é a nossa casa.
De fato, sentar a bunda no sofá de frente para a televisão ou ficar no facebook postando mensagens (revolucionárias ou não) ou ainda fazer um churrasquinho com os amigos ouvindo qualquer coisa que possa se chamar de música mas sem qualquer vestígio de alma, quaisquer dessas inércias sem dúvida são muito mais fáceis do que sair às ruas para manifestar nossa insatisfação; contudo, certamente não é mais fácil nem menos necessário mudar nossos hábitos e expandir nossa conscientização sobre nós mesmos.
Lembremos o exemplo dos grandes homens; lembremos, por exemplo, de Gandhi: ninguém antes (nem depois) em toda a história da humanidade conseguiu, como ele, mobilizar tanta gente de tantas classes sociais diferentes, e como se sabe, sem violência – mas com muito auto-controle, disciplina e espiritualidade.
"E eu me organizando posso desorganizar", já disse o mestre Chico Science.
É preciso limpar a casa, procurar consumir menos violência em nosso dia-a-dia, seja ela em forma de alimento, música, imagem, palavra ou pensamento.
Digamos sim à revolução, SIM a tudo que move o espírito e, por isso, é manifestação do Amor; mas, por favor, não nos esqueçamos por um segundo sequer que esse mesmo Amor somente poderá ser plenamente manifesto quando nos houvermos permitido que ele se manifeste em sua plenitude dentro de nós mesmos.
Harmonizemos, para que haja harmonia; humanizemos, para que haja humanidade; abramos nossos olhos (o terceiro inclusive) a fim de enxergarmos a vida como ela realmente é e assim, somente assim, podermos cumprir satisfatoriamente nossa verdadeira missão como seres humanos e espirituais.
De fato, sentar a bunda no sofá de frente para a televisão ou ficar no facebook postando mensagens (revolucionárias ou não) ou ainda fazer um churrasquinho com os amigos ouvindo qualquer coisa que possa se chamar de música mas sem qualquer vestígio de alma, quaisquer dessas inércias sem dúvida são muito mais fáceis do que sair às ruas para manifestar nossa insatisfação; contudo, certamente não é mais fácil nem menos necessário mudar nossos hábitos e expandir nossa conscientização sobre nós mesmos.
Lembremos o exemplo dos grandes homens; lembremos, por exemplo, de Gandhi: ninguém antes (nem depois) em toda a história da humanidade conseguiu, como ele, mobilizar tanta gente de tantas classes sociais diferentes, e como se sabe, sem violência – mas com muito auto-controle, disciplina e espiritualidade.
"E eu me organizando posso desorganizar", já disse o mestre Chico Science.
É preciso limpar a casa, procurar consumir menos violência em nosso dia-a-dia, seja ela em forma de alimento, música, imagem, palavra ou pensamento.
Digamos sim à revolução, SIM a tudo que move o espírito e, por isso, é manifestação do Amor; mas, por favor, não nos esqueçamos por um segundo sequer que esse mesmo Amor somente poderá ser plenamente manifesto quando nos houvermos permitido que ele se manifeste em sua plenitude dentro de nós mesmos.
Harmonizemos, para que haja harmonia; humanizemos, para que haja humanidade; abramos nossos olhos (o terceiro inclusive) a fim de enxergarmos a vida como ela realmente é e assim, somente assim, podermos cumprir satisfatoriamente nossa verdadeira missão como seres humanos e espirituais.
Eu, alma
Poesia
Eterna morada
Não é
Ter namorada ou
Lamentar não tê-la
Poesia é
Ser alma,
Saber-se sagrada
Filha da luz
Que nunca se apaga
Vela que ascende
À chama do sempre;
Coração quente
Que a si mesmo afaga.
Eterna morada
Não é
Ter namorada ou
Lamentar não tê-la
Poesia é
Ser alma,
Saber-se sagrada
Filha da luz
Que nunca se apaga
Vela que ascende
À chama do sempre;
Coração quente
Que a si mesmo afaga.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Rês pirando
Se quinta-feira fosse sábado
Talvez eu soubesse
o que fazer dessa vida.
Porém, os dias passam
Incólumes assim
pelas retinas e eu,
Enquanto escravo da rotina
Fico nesse movimento
de res-
Pra não pirar.
Talvez eu soubesse
o que fazer dessa vida.
Porém, os dias passam
Incólumes assim
pelas retinas e eu,
Enquanto escravo da rotina
Fico nesse movimento
de res-
Pra não pirar.
sábado, 8 de junho de 2013
Equilibrista
Tão sólida a solidão
Tão líquido o coração
Tão linda aquela
esperança indo ali
Descalça, na corda bamba
Dançando valsa
enquanto a vida
toca seu samba.
Tão líquido o coração
Tão linda aquela
esperança indo ali
Descalça, na corda bamba
Dançando valsa
enquanto a vida
toca seu samba.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Sem querer
Todo santo dia
Eu morro de saudades,
Desde aquela noite
em que voei;
Só você e eu
E Deus e a liberdade
que jamais outrora
imaginei...
Todo santo dia
Eu morro de saudades,
Nada de a memória
me esquecer;
Muito embora ainda
Cheio de vontade,
Hoje eu ressucito
sem querer
E chego enfim
à realidade.
Eu morro de saudades,
Desde aquela noite
em que voei;
Só você e eu
E Deus e a liberdade
que jamais outrora
imaginei...
Todo santo dia
Eu morro de saudades,
Nada de a memória
me esquecer;
Muito embora ainda
Cheio de vontade,
Hoje eu ressucito
sem querer
E chego enfim
à realidade.
Assinar:
Postagens (Atom)