I read the news today, oh boy...
Um dia na vida
Um sonho
Lampejo ou
Lacuna,
Desejo
Do eterno
Verão de ser
Quem se é...
Inventando moda
A mão
Impulsionando
A roda,
É foda
É feia
É triste
Assim
A esmo
Alheia
Ao meio
Agora:
Hora
Da lesma
Reinventar
A si mesma.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Chove...
Poema endereçado a Denise Maciel
Não cobre de mim o momento de agora,
Dobre essa página ao meio;
Não se incomode com minha demora
E jamais estarei alheio.
Que o tempo não é
Nem nunca foi um;
Há um tempo pra cada relógio.
É lógico,
Aquilo que outrora
Era aurora pra mim
Pra você, o fim!
Não deixe que essa nuvem negra
Alague um poema
Assim, aprendendo a nadar:
Me cubra de beijos
- deixa eu reclamar!
Meu amor é telenovela.
Depois dos reclames tem mais,
Garanto-lhe tanto
Que nem na garganta me cabe...
Sabe, a gente ainda vai
Gargalhar disso tudo
- e que o céu desabe!
Não cobre de mim o momento de agora,
Dobre essa página ao meio;
Não se incomode com minha demora
E jamais estarei alheio.
Que o tempo não é
Nem nunca foi um;
Há um tempo pra cada relógio.
É lógico,
Aquilo que outrora
Era aurora pra mim
Pra você, o fim!
Não deixe que essa nuvem negra
Alague um poema
Assim, aprendendo a nadar:
Me cubra de beijos
- deixa eu reclamar!
Meu amor é telenovela.
Depois dos reclames tem mais,
Garanto-lhe tanto
Que nem na garganta me cabe...
Sabe, a gente ainda vai
Gargalhar disso tudo
- e que o céu desabe!
sábado, 14 de janeiro de 2012
Poema n'Ovo
A ave sai do ovo. O ovo é o mundo.
Quem quiser nascer precisa destruir um mundo.
Herman Hesse
Na foto
Todo mundo é feliz
Na moto
Tem gente empinando o nariz
Na loto
Ser fiel é fácil.
No céu
Não tem vaga faltando mas
No mel
Não tem só abelha pousando;
No fel,
Tem açúcar demais...
No cais
O navio não afunda
Nos ais
É que a gente menos se cuida
No mais,
Todo mundo tem culpa.
Quem quiser nascer precisa destruir um mundo.
Herman Hesse
Na foto
Todo mundo é feliz
Na moto
Tem gente empinando o nariz
Na loto
Ser fiel é fácil.
No céu
Não tem vaga faltando mas
No mel
Não tem só abelha pousando;
No fel,
Tem açúcar demais...
No cais
O navio não afunda
Nos ais
É que a gente menos se cuida
No mais,
Todo mundo tem culpa.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Aforismo infrapoético
Estímulos visuais acompanham
a marcha fúnebre de uma preguiça
anímica.
Mas, ao contrário de muitos,
sei bem o que almejo
E não vejo em nada senão
a noção que faço do Todo
em cada coisa.
Por falar em ocasião,
posso dizer que desonheço profundamente
o que seja acaso;
se um mormaço me invade o corpo,
por exemplo,
de alguma causa
é efeito.
Porque não há tempo
sem temperamento,
o sono tempera a vigília:
você dorme mal e a hora
custa a passar...
Mas a ordem dos dias
não muda a poesia em nós:
Poetizo logo existo;
amamos por criar vida
e vice-versa,
Temos todo o tempo de agora
para simplesmente ser!
Mas o que era óbvio...
Lógico que não é mais.
Não se entende um fim
sem saber do começo,
pelo menos não por inteiro.
E é exatamente disso
que se trata o meio:
Estar sendo eu mesmo
ainda que assim tão diverso,
é a única ação que me faz
todo sentido.
a marcha fúnebre de uma preguiça
anímica.
Mas, ao contrário de muitos,
sei bem o que almejo
E não vejo em nada senão
a noção que faço do Todo
em cada coisa.
Por falar em ocasião,
posso dizer que desonheço profundamente
o que seja acaso;
se um mormaço me invade o corpo,
por exemplo,
de alguma causa
é efeito.
Porque não há tempo
sem temperamento,
o sono tempera a vigília:
você dorme mal e a hora
custa a passar...
Mas a ordem dos dias
não muda a poesia em nós:
Poetizo logo existo;
amamos por criar vida
e vice-versa,
Temos todo o tempo de agora
para simplesmente ser!
Mas o que era óbvio...
Lógico que não é mais.
Não se entende um fim
sem saber do começo,
pelo menos não por inteiro.
E é exatamente disso
que se trata o meio:
Estar sendo eu mesmo
ainda que assim tão diverso,
é a única ação que me faz
todo sentido.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Devoluta
O rei volta à revolta
Como quem solta
uma bomba
Na cabeça do século
- descabaçada
Até o caroço.
É osso, eu sei...
A corda no pescoço,
A areia na ampulheta
E a punheta mental
Falando alto, berrando
Seus devaneios de vuvuzela
Goela acima.
Deixamos a rima
pra depois,
Queixamo-nos
do preço do arroz
E quem quer mudar?
Temos flores
para dar
E damos valores
- mais uma vez,
a desumanizar.
Olha, o buraco
é bem mais embaixo;
Você se encaixe
onde quiser,
Só não pense que está
fazendo amor!
Como quem solta
uma bomba
Na cabeça do século
- descabaçada
Até o caroço.
É osso, eu sei...
A corda no pescoço,
A areia na ampulheta
E a punheta mental
Falando alto, berrando
Seus devaneios de vuvuzela
Goela acima.
Deixamos a rima
pra depois,
Queixamo-nos
do preço do arroz
E quem quer mudar?
Temos flores
para dar
E damos valores
- mais uma vez,
a desumanizar.
Olha, o buraco
é bem mais embaixo;
Você se encaixe
onde quiser,
Só não pense que está
fazendo amor!
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Mensagem de ano novo
A beleza das emoções
emolduradas pelo olhar
de quem vê
À síncope de uma
saudade serena
Paisagisam a passageira
ordem dos pensamentos
Dispostos ao longo
do pátio da sinceridade.
A verdade é uma só
mas ainda,
Dois são os olhos
emolduradas pelo olhar
de quem vê
À síncope de uma
saudade serena
Paisagisam a passageira
ordem dos pensamentos
Dispostos ao longo
do pátio da sinceridade.
A verdade é uma só
mas ainda,
Dois são os olhos
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