quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Seu olhar

Seu olhar, diante do meu
é um lindo lago cristalino
onde posso ver refletida
a nítida imagem do meu sonho
mais íntimo.

A despeito da clara evidência
da pureza dessa água
o vento forte das circunstâncias
traz consigo nuvens negras
carregadas de incerteza.

Logo à primeira gota que cai
a imagem começa a turvar-se
e daqui a pouco é tanta água
que não resta sequer
uma sombra...

A chuva passa, como tudo mais
então vem o sol com seu fogo
reacendendo no olho da terra
a imagem que espelha
meu sonho.

Agora, o tempo é quem dita
os traços da paisagem;
já é outra imagem,
o sonho ainda é o mesmo:
Ouve-se ao longe uma flauta
mais doce que a própria Beleza...

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Espírito de natal novamente no ar...

O verbo amar outra vez se faz lembrar na palavra, nascer para o novo que sempre é, sempre foi e sempre será. Porque natal não é véspera, é hoje; não é esperar pelo presente que se quer ganhar e sim despertar para o presente momento que está aí, aqui - agora. Festejar é preciso, é precioso; mas, mais do que isso, é tempo de glorificar os céus e o templo que em nós habita, espelhando esse Amor na terra e reacendendo a centelha da consciência crística que somos em essência.

Um lindo dia a todos, repleto de luz e harmonia!

_/\_

sábado, 21 de dezembro de 2013

O poema, a canção
Paratodos, For no one...

É sempre assim:
Há um motivo, um mote
que move o artista,
Mas a obra depois de pronta
se desprende da causa
e voa por conta própria

Como um pássaro
que sai do ninho e
sozinho
Vai se encontrar
com o mundo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Viva a fraternidade "sorrisense"!

Só sei que se chamava Débora e tinha medo da estrada. E tinha uma agência de viagens, ou seja: estava sempre na estrada. E tinha um sorriso lindo, daqueles que lembra alguma paixão antiga; lembrou-me Joana. Estávamos na condução, no caminho de volta, mãos dadas e coração quente. Não houve um beijo sequer. E o desejo, se houve, passou; ficou o sorriso...

O fim de semana havia sido maravilhoso. Muitas outras pessoas igualmente lindas com seus lindos sorrisos sinceros a saudar-me os olhos encandeados. Alessandra, por exemplo. Seu sorriso era daqueles que não sai da boca, apenas varia na intensidade. E não havia intenções. Lembrou-me por sua vez, Clara; outra paixão antiga. Todas essas platônicas, diga-se de passagem, mas nem por isso paixões menores. Enfim. Não se trata aqui de estar ou não apaixonado. O que me ocorre agora é que esta semelhança no sorrir, tão clara a minha mente, pode de repente ser a revelação de um certo molde divino...

Sim, não existem duas pessoas iguais, nem dois sorrisos; mas existem arquétipos, e nisso há como que um ato falho da exclusividade de cada ser. Ou simplesmente um sinal, de que há diferentes espécies de identificações cármicas; uma delas o sorriso. Pois assim como existem traços que remetem a tal raça ou família, existem os sorrisos irmãos, ainda que estes não se saibam.

Vasculhando o baú das memórias encontrei afinal mais confirmações para minha tese, algumas com certas ramificações, por assim dizer. Meu irmão de sobrenome tem o sorriso do BNegão, e apenas esse. Já Érica, sorri como Robert de Niro mas tem também um quê de Ariella, que por sua vez tem um quê de Fernanda Takai. Joice, sorrindo, lembrou-me a um tempo Gilberto e Daniela. Julie, Rafaela e Denise. E por aí vai. Poderia encontrar muitos exemplos mais mas talvez não fizesse sentido algum ao leitor que, se quiser, pode fazer o mesmo acessando sua própria coleção. Bem, o que me importa é que a mim faz todo sentido: é mais uma bela prova do amor divino e seu caráter universal. Somos todos um, somos todos irmãos! e estamos todos conectados... pelo sorriso!

= D



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Toda ideia é besta;
digerida, vira bosta.
Nenhuma ideia basta;
apenas o sentir
faz sentido.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Autígeno

Vou parir Paris
eu, Poema - por um triz!
Onde as fichas estão caindo
e os caixas estão falindo:

Absurdo é não crer
no impossível.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ocasional

De repente a vida
é apenas chances
Que vem e que vão
ou que, feito sombras,
ficam e nos paralizam.

De repente, apenas isso:
Lances de dados
na lei da atração;
Nada por acaso,
tudo por ocasião.

sábado, 12 de outubro de 2013

Feliz dia das crianças

Felicidades à manhã do ser!
Que sua vida seja sempre assim,
Cheia de aurora

Porque a infância
É um estado de espírito,
E é preciso estar criança
Para crescer.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sorrindo em frente

E a vida não tem tamanho porque
não pode ser desmedida;
tampouco essa vida tão louca
é feita de despedidas...

A vida troca de roupa, sim
mas não pode em si ser vestida
porque além de nascimentos e mortes
e os fortes ventos da sorte
a vida é nua
E a nudez por sua vez
é tamanho único,
Bastando-nos nela caber
(e para tanto,
há que não ter cabimento).

A vida pra ser plenamente vivida
deve estar despida
de todo falso amor egoísta,
Pois quando se despe o viver
Não sobra senão coração.

E à medida que contemplamos
esse ser que realmente somos
que nada tem a ver com a carne
e que na verdade
é todo feito de cor, ação
Descobrimos que por trás
dessa escura e amarga ilusão
o que existe é precisamente
tão somente um Sorriso!
(Maiúsculo, conciso)

E nada mais que isso.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

De carne e osso

Precisamos nos ver outra vez
Nus um para o outro
Despidos de tantos porquês
Aquéns daquilo
e tais e poréns...

Precisamos nascer outra vez
Poesia de carne e osso!
E que as horas sejam buquês
A cada infinito
que cabe no bolso.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Acidade

A cidade por todos os poros
transpira ilusão.
Em cada um deles um cravo
lembra-me o lema
da escravidão:
Aceite as regras do jogo
e ande logo!
- não há tempo a ter
coração.

sábado, 31 de agosto de 2013

Cada vez mais vejo
o quanto não sei...

Mas, neste instante
Acredito saber duma coisa:
Gosto do amor
e o teu sorriso se parece muito
com o meu sonho.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Soletrada

Eis que um belo dia
assim do nada
(Como se fosse mesmo
de repente),
A vida abre um Sorriso
Sem motivo aparente
E o sol interior
revela a estrada...

E a dor não finge ser
mais a luz da inspiração;
Solidão se tinge
de alvorada!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Simplesrealmente

Simplesrealmente
gosto muito de você
que pela vida minha
passou e passa ainda
Assim, tão passarinha...

Gostaria, na verdade
de nem gostar tanto assim
mas é coisa que se sente
não se mede com razão,
Coração perde o sentido
e ganha corpo;

Todo o resto
pode ter explicação.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Amor e tempo

O tempo é um para cada ser, para cada pessoa.
O amor, é universal.

Amar, é transcender esse tempo indivdual e dar-se
ao tempo do Universo; somente quando se é capaz de
estar no tempo do outro sem deixar de estar em seu
próprio tempo, se pode enfim verdadeiramente amar
alguém além de si mesmo.

sábado, 10 de agosto de 2013

Imagem invoca palavra
Palavra pra evocar imagem

Parece parar o tempo
ao contemplar do poeta
que vice, versa.
Tardinha ainda azul
pincelada de nuvens
Uma pipa corta o céu
graciosa, dançante

Cobrinha de linha
e papel.

sábado, 3 de agosto de 2013

Poeta é aquele que pega
as folhas caídas do outono
pra compor sua própria
primavera.

Mezinha

Poesia é veneno
Por um pequeno grande amor
Moreno ou sem cor
Louvor sem valia

Poesia é remédio
Pra cada tédio certeiro
De um coração trigueiro
A pássaros dias.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pelo músculo que ergue
o crepúsculo

A vida se dá noutro tom
muito mais

Maiúsculo.

Em pessoa

Palavras
Rabiscos da alma
Ranhuras no mundo:
Só a música tem a dizer.

Viver a penas
Perpetuar o sonho
em sofrimento
Sem saber

De si, do silêncio...

Sentir ou
fazer sentido?
Eis o momento.

terça-feira, 30 de julho de 2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O poeta, gripado da vida,
entra na padaria de Deus:

- Me vê um dia café-com-leite,
por favor! que hoje estou
doente de amor...

Promete voltar,
no dia seguinte, à rotina
(fé com lei, café sem leite
nem açúcar).

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mundalha

Cabeça, pensa
que cabe mas
Não, não sabe
onde está.

Gira porque
também é mundo,
Muda mas não
fica muda porque
Desconhece
o silêncio que tem.

Tudo revira,
Volta e como
toda reviravolta
Faz de conta que
tanto faz mas,
No fundo

Só quer saber
onde a paz.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Humanifesto II

A única revolução realmente possível, para que haja resultados benéficos profundos e duradouros em nossa sociedade, necessariamente começa em casa. Antes de mais nada, o corpo é a nossa casa.

De fato, sentar a bunda no sofá de frente para a televisão ou ficar no facebook postando mensagens (revolucionárias ou não) ou ainda fazer um churrasquinho com os amigos ouvindo qualquer coisa que possa se chamar de música mas sem qualquer vestígio de alma, quaisquer dessas inércias sem dúvida são muito mais fáceis do que sair às ruas para manifestar nossa insatisfação; contudo, certamente não é mais fácil nem menos necessário mudar nossos hábitos e expandir nossa conscientização sobre nós mesmos.

Lembremos o exemplo dos grandes homens; lembremos, por exemplo, de Gandhi: ninguém antes (nem depois) em toda a história da humanidade conseguiu, como ele, mobilizar tanta gente de tantas classes sociais diferentes, e como se sabe, sem violência – mas com muito auto-controle, disciplina e espiritualidade.

"E eu me organizando posso desorganizar", já disse o mestre Chico Science.
É preciso limpar a casa, procurar consumir menos violência em nosso dia-a-dia, seja ela em forma de alimento, música, imagem, palavra ou pensamento.
Digamos sim à revolução, SIM a tudo que move o espírito e, por isso, é manifestação do Amor; mas, por favor, não nos esqueçamos por um segundo sequer que esse mesmo Amor somente poderá ser plenamente manifesto quando nos houvermos permitido que ele se manifeste em sua plenitude dentro de nós mesmos.

Harmonizemos, para que haja harmonia; humanizemos, para que haja humanidade; abramos nossos olhos (o terceiro inclusive) a fim de enxergarmos a vida como ela realmente é e assim, somente assim, podermos cumprir satisfatoriamente nossa verdadeira missão como seres humanos e espirituais.


Eu, alma

Poesia
Eterna morada
Não é
Ter namorada ou
Lamentar não tê-la

Poesia é
Ser alma,
Saber-se sagrada
Filha da luz
Que nunca se apaga

Vela que ascende
À chama do sempre;
Coração quente
Que a si mesmo afaga.
Realidade
Realeza
Real lindeza:

Certeza de ser
O que se é,
Ainda que
Não haja verbo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Rês pirando

Se quinta-feira fosse sábado
Talvez eu soubesse
o que fazer dessa vida.

Porém, os dias passam
Incólumes assim
pelas retinas e eu,
Enquanto escravo da rotina

Fico nesse movimento
de res-
Pra não pirar.

sábado, 8 de junho de 2013

Equilibrista

Tão sólida a solidão
Tão líquido o coração

Tão linda aquela
esperança indo ali
Descalça, na corda bamba

Dançando valsa
enquanto a vida
toca seu samba.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sem querer

Todo santo dia
Eu morro de saudades,
Desde aquela noite
em que voei;
Só você e eu
E Deus e a liberdade
que jamais outrora
imaginei...

Todo santo dia
Eu morro de saudades,
Nada de a memória
me esquecer;
Muito embora ainda
Cheio de vontade,
Hoje eu ressucito
sem querer

E chego enfim
à realidade.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Milagre?

Lá de cima
Lágrima
não cai, chove

Aqui de baixo
Mágica
não sai, sobe

Pedra sobre pedra
Perda sobre perda
Ergue-se à Morada
Nosso amor em paz

E tanto faz
Sob o jugo do Silêncio
Qual seja essa palavra.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Rosa rara

Se tem jeito uma relação
Assim como vem cedo a nossa?
Perfeita combinação
De poesia e prosa:

Da cama nasceu a rosa
A regar-se pela amizade
A fim de enfeitar às auroras
Um amor de verdade

Que clama por liberdade;
Recende a conexão
Ao faro que acende a vontade
- tão rara paixão!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Asas de abril

Passam as águas de março
E o rio segue seu curso,
Ensolarado reflexo;

É pau, é pedra
Etcetera e tal
Ao fluxo da nova era...

Abrem-se agora
Mais do que sempre
Muitas janelas pra Vida!

Mas, invernalmente
Poucos verão primavera
No outono das asas de abril.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Casual

Olhos procurando
Olhos procurando
Bocas procurando
Bocas procurando
Bicos
Pra fazer de conta ou
Quem sabe um beco

Pra fazer história.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O pássaro que passara

Encontrei um pássaro raro
Que abriu a gaiola
do meu coração

Ele se entregou
ao meu canto,
Deixando aqui dentro
Uma linda canção.

Então eu também
me vi pássaro
E mal tive a chance
de poder voar

Quando ele bateu suas asas,
Embalando as minhas
Em triste penar...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Rabisco

Neste corpo provisório
Nesta vida provisória
Um sonho em eminência
desejoso de vitória;

Sujeito ao improviso
Um esboço, de memória
Por um pouco mais
de permanência

E uma batalha
menos inglória.

domingo, 10 de março de 2013

Fast-fode

Amores descartáveis
Pessoas e corpos
Feito copos, embalagens
Prazeres e prazos
de validade
Vaidades à vontade
Escondendo a humanidade
Da beleza de se descobrir
Envelhecendo aos pares.

Inibindo o crescimento
da alma
Que só vem ao superar
da convivência e não
Por um trauma qualquer
ou por conveniência
Soterrar a consciência
Entre pedras e perdas
Fingindo não ter
Peso algum na cabeça.

Uma pseudo-leveza
Uma falsa liberdade
E essa dor no coração
Que quanto mais quer
variedade
Mais consegue é solidão
Menos sabe se entregar
À Unidade em si mesmo
e à nobreza de viver
para ser são.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Já é

Trago o coração na boca
E sinto
que sem o seu sorriso
A vida nunca mais
vai ser a mesma...

Volto à minha concha
A mesma lesma de sempre
Cantando esses clichês
que eu teimo em escrever
assim à toa.

Mas o tempo voa
e eu não perco a esperança,
jamais;
Aliás, o que será minha vida
Senão esperar...?

Por esse sol lindo
Que eu sei que vem vindo,
Bem-vinda seja a paz
ao nosso lar!

...e isso, seja quando for

Já é amar.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Inconcluso

Dentro em meu peito
Reticente pulsar
Das ondas desse mar
À flor da pele

Pede a ti, aurora
Minha que reveles
O quanto há de ser
Do pão sagrado.

Agora, desse quando
Meu leite derramado
Apenas paciência
E orações...

Dois corações dados:
Que valham mil perdões!
E a vida segue
Rumo ao seu lugar.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quadridimensional

Orientar-se
Para ter um norte
Polarizando suis
Ocidentais;

Meridiano tempo
Mapeando a entidade
Entre momentos
E antevisões de nós

Desatando-nos
Pelo poder da Voz!,
A cura nesta era
Face a novas dimensões.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

De que servem
quaisquer certezas
Aquém da presença
e grandeza de Deus?
Cansado de desilusões
E meias verdades
E contradições...

Esse doce que fica
Na ponta da língua
Que não encontra palavras

Esse bem-estar
De bem estar sendo
De pleno acordo com a hora

Essa oração
De amor e de luz
Em cada respiração

E o corpo que fica
Sem mais nem menos
Pequeno pra um coração.

Passagem

Eu quero o que a mim cabe
Nesta vida e mais nada,
A justa medida
de meus méritos;

Não quero saída
pra lugar qualquer
Que só dê cabimento
a delusões.

Eu quero uma sorte
despojada de pretéritos
(Pretextos
a me esconder o Sol...)

Esmero, paciente
Pela santa paciência
oriental
Dos que vêm não pra ficar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cada dia um novo sol
Cada sol um novo dia

Cada linha o seu anzol
Ou um horizonte à vista.




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Meditação

É tão bonito esse movimento
Das vidas se encontrando
Em vida
Dos sonhos desembocando
Em pureza, divina realidade.
Das pessoas trocando entre si
Essa boa energia,
Se afinando;
Afinal, afeto, amizade,
Isso nada mais é que amor.
E esse amor, quanto mais
Verdadeiro e singelo
Mais sublime e enriquecedor.

Seu coração está batendo
Neste exato momento;
Sinta.
Apenas sinta; aprenda a sentir.
E respire: aprenda a respirar.

Aprenda, continue aprendiz;
Aprenda, sim, e seja feliz.
Aprender não é pra qualquer um, não;
Aprender é algo grandioso,
Magistral.
O aprendizado é o que nos faz humanos.
E, cá entre nós,
A humanidade ainda tem
Muito o que aprender...

Humildade é a chave do conhecimento;
Humildade, é sabedoria.
Quando você pensa que chegou lá,
É aí que você se engana;
Pode ter certeza de que ainda há
Muito a caminhar.
E o caminhar é amar, simples assim.
E amar não tem começo, nem meio
Nem fim...

Amar transcende de fato
Todas as fronteiras do nosso
Mundo racional.
Não tem eira nem beira,
Nem mas nem porém.
E tem tudo isso junto,
E sempre nos leva além...

Amar é estar em comunhão
Com a eternidade,
Com toda essa força
Que vem lá do alto...

Portanto, meu amigo, minha amiga,
Pare de fazer da mente
A sua pior inimiga.

Pare de querer controlar;
Tente entrar em sintonia.