quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por um instante, há penas

Por um instante e apenas
Deu vontade de mandar
O mundo inteiro
Se danar.

E botar minha boca no papel,
E matar a saudade do céu
Assim
Sem mais nem menos.

De uma hora para outra,
Tenho todo tempo do mundo
Para ser quem eu sou
Agora
E pronto.
Aliás,
Quanto tempo não temos
Enquanto tememos tanto
Não ter?

Até onde alcançar o meu abraço
Você pode crer:
Lhe ajudo a chegar lá.
Se tenho algo a dizer, digo
Faça dessas penas
Duas asas
Suas, alvas
e alvoradas.

E mude tão somente
Aquilo que puder mudar;
Muda
É que você não vai ficar!

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