O rei volta à revolta
Como quem solta
uma bomba
Na cabeça do século
- descabaçada
Até o caroço.
É osso, eu sei...
A corda no pescoço,
A areia na ampulheta
E a punheta mental
Falando alto, berrando
Seus devaneios de vuvuzela
Goela acima.
Deixamos a rima
pra depois,
Queixamo-nos
do preço do arroz
E quem quer mudar?
Temos flores
para dar
E damos valores
- mais uma vez,
a desumanizar.
Olha, o buraco
é bem mais embaixo;
Você se encaixe
onde quiser,
Só não pense que está
fazendo amor!
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