Agosto não vem a gosto
Vem do dever
na exata medida
Por essas contradições
que a vida
Teima em gostar
Gasta-se a pele
O suor, a saliva
Gasta-se a água
e a gasolina
Ganha-se em troca
um beijo na boca
E o pão de cada dia
O peso do fardo
acaba com as costas
E aquele pão
no fim vira bosta
Fica difícil
fazer sentido
Mas pode apostar...
Ainda há quem goze.
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