domingo, 2 de dezembro de 2012

Na linha do tempo


Na linha do tempo
Invento um sonho linear
A delinear-me auroras
E não horas;
Correndo em círculos
Atrás de mim mesmo
A esmo enquanto
Penso em linha reta.

Uma meta que se faça
Seta
Que desfaça essas idéias
Meras
Possibilidades aos milhares
Desencadeando em mim
Uma cascata de vontades
- disfarçando
O que simplesmente é.

Viveu tanto pra invejar
Crianças e animais?
Pois eu quero é a paz
Do mais humilde Dalai Lama!
Quero não mais esperar
Pela cama de Pasárgada
E ver-me livre enfim
Desse tudo
Que é tanto
E nem é nada.

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