terça-feira, 16 de agosto de 2011

Gritando em silêncio

Quanto tempo a gente perde
Tentando se encontrar?
Quanto muro a gente ergue
Querendo se libertar?

Quanta vida pela frente,
Quantas flores pra cheirar!
Quanta lousa pra saber,
Quanta coisa pra se amar...

Comprando idéias,
Vendendo regras,
Deixando de chorar
Só pra esconder as rugas?

Assim não se vive,
Assim não se ama.
Assim não se cabe na alma!
- talvez numa cama
(como num coma espiritual...)

Sonâmbulos da própria existência,
Acordemos!
Chamemos uma ambulância, já:
Essa discrepância toda
Simplesmente
Não faz sentido.

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