domingo, 14 de agosto de 2011

Insoneto

O sono não vem agora,
Demora em mim seu convite;
Pousa do lado de fora
Do breu a imagem de Afrodite.

Descansa, mente, ignora
A luz que tanto te agride;
Deixa caber em ti a aurora
Que já sorri sem limites...

Não pensa nisso que queres,
Uma entre tantas mulheres;
Que a perfeição será nossa

União à palavra de Deus:
Virá, não importa que céus
Comportes nessa tua prosa!

(Julio de Mattos, madrugada de 15/08/2011)

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