(poema de Gabriel Rezende)
Na noite vazia lembro
Em quantos olhares mergulhei
De quantos andares eu voei
De janelas frias observei
Na direção do fogo eu pulei
Com os pés no alto eu dancei
Miro o céu que pouco brilha
Na escuridão... suas caras escondidas
E na verdade ainda não se revelou
Aquilo que eu busco não se mostrou
Nas lembranças eu encontro vocês
Atirar-me ou me retirar?
Antes que a cortina se feche
E o público vaie ou aplauda
De passo em passo
Eu faço um traço
E me arrisco a rabiscar
Pra fora do papel
Um reflexo, anexo
De um sonho sem dono
Nenhum comentário:
Postar um comentário