segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Das cinzas

E o tempo cinza da espera
Vai tomando aos poucos
A feição colorida
De uma Era.

Ah, impaciência!
Tu que tanto insistes
Em tomar as vezes
E as vozes
Desse coração-balão,
Deixa-me agora!,
De uma vez por todas.

Não tenho o que temer
Da escuridão
Do dia de amanhã:
A eternidade
Já me abraça
Com a lealdade
Da fé cega,
Embalada pelo
Sorriso noturno
De um baião sublunar;

Porque eu,
Sou seu mais novo par:
Sou sua Fênix
A desabrochar
Na dança da Aurora...

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