Divina beleza
Que tanto renega
Minha rendição,
Que tanto me cega
De doce paixão
Mas que ainda rega
Minha solidão
Tu és a essência
De flor tão altiva,
A impermanência
Da vida cativa,
A sede que bebe
No orvalho perene
Da rosa de pedra.
Tu és esse amor
Tão cheio de fome,
O nome que chega
Trazendo outra lua,
E cai como luva
Na insustentável
Leveza de amar...
Não findas no mar,
Pelo que eu sei;
Do lado de lá
Estás com o rei
Dessa tempestade
E na maré cheia
Virá me beijar
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