quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lua de Iemanjá

Divina beleza
Que tanto renega
Minha rendição,
Que tanto me cega
De doce paixão
Mas que ainda rega
Minha solidão

Tu és a essência
De flor tão altiva,
A impermanência
Da vida cativa,
A sede que bebe
No orvalho perene
Da rosa de pedra.

Tu és esse amor
Tão cheio de fome,
O nome que chega
Trazendo outra lua,
E cai como luva
Na insustentável
Leveza de amar...

Não findas no mar,
Pelo que eu sei;
Do lado de lá
Estás com o rei
Dessa tempestade
E na maré cheia
Virá me beijar

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