Você, não sei se
mais peixe que eu,
Mas que consegue
respirar tranqui-
lamente nessas águas
Pode muito bem me
ajudar no meu sufoco
De gaivota de penas
tão permeáveis;
Demovendo quase nada,
Me ensinando a mergulhar
Verá enfim quê lhe darei
à superfície:
Enxergar outra beleza
de viver a luz do Amor
Ainda que seja por uma
breve existência,
Qual faísca dessa vida-
fogo-fátuo.
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