segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Rasante

Você, não sei se
mais peixe que eu,
Mas que consegue
respirar tranqui-
lamente nessas águas

Pode muito bem me
ajudar no meu sufoco
De gaivota de penas
tão permeáveis;

Demovendo quase nada,
Me ensinando a mergulhar
Verá enfim quê lhe darei
à superfície:

Enxergar outra beleza
de viver a luz do Amor
Ainda que seja por uma
breve existência,
Qual faísca dessa vida-
fogo-fátuo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário