Personagem de mim, outro
A cada instante
Sorrindo o semblante
Da sinceridade das horas
Na voz da tristeza que canta
E que late e levanta
Pra ver o que o ego
Quer dessa vez
Acordo trajado de sombra
E tão logo visto
A primeira persona do dia
Me sinto saído
De algum desenho animado.
Muito embora eu mesma
Me chame de homem
Não sei se o que sou
Tem nos livros de história
Ou de biologia
E se não me falha a memória
Me falta essa (oni)sciência
Pois o que sei é bem pouco,
Quase nada
Perto da imensidão
Dessa estrada
Repleta de auroras.
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